Faixas;
1 - "Homem ao Mar"
2 - "Infinito"
3 - "Maior Que as Muralhas"
4 - "O Resto É Nada Mais (O Sonho de um Visconde)"
5 - "Diga, Pt.2"
6 - "Seis"
7 - "Cativeiro (Ana Cruse)"
8 - "Sobreviver e Acreditar"
9 - "Sutjeska"
10 - "Farol"
11 - "Vida (Biografia em Ré Menor)"
A canção que abre o CD, "Homem ao Mar", pode ser considerada a que possui críticas sociais mais evidentes, pelo menos até o lançamento de "Manifesto". Para uma faixa de abertura, ela se mostra atrevida e definidora do quanto a banda cresceu em todos os sentidos. "Infinito", a faixa que dá título ao álbum é uma das mais inovadoras e espetaculares, possuindo uma propagação de originalidade incrível. A terceira canção, "Maior Que as Muralhas" já nasceu para se tornar um hit, sendo naturalmente instigadora de elogios e altruísmo alavancada com ótimas introduções de guitarras. "O Resto É Nada Mais (O Sonho de Um Visconde)" é uma música poderosa, que vai além do que a banda havia criado até então, talvez por isso que ela faça parte de um álbum com um título que faz total justiça ao seu status. A faixa "Diga, Pt. 2" é um dos maiores destaques do álbum, sendo impactante não apenas pelo conteúdo de sua letra, mas pela orquestração dos instrumentos, que a moldam magnificamente.
Como de costume (intencionalmente, ou não), a música deste álbum que nos remete aos primórdios da banda é "Seis" (coincidentemente a sexta faixa do CD). A banda presenteia os fãs com uma ótima melodia emocore, que definitivamente é a cara dos álbuns O Rio, A Cidade, A Árvore e Ciano. "Cativeiro (Ana Cruise)" é outra canção que possui totalmente o DNA musical da banda, com ótimas integrações entre as guitarras e a pesada bateria comandada por Bell. A música mais descontraída do álbum, é sem dúvidas "Sobreviver e Acreditar", que é enérgica e bem estruturada. Esta é uma daquelas canções que deixa qualquer pessoa animada com a sua letra e conta com um incrível acréscimo de um coral em seu final. Já "Sutjeska" funciona como um prelúdio para a faixa seguinte, "Farol", logo uma curiosamente complementa a outra. Esta última, é a canção mais "deslocada" do CD, sendo provavelmente um teste da banda para o que viria em Eu Sou a Maré Viva. A última faixa do álbum, "Vida (Biografia em Ré Menor)" fica com o título de "música mais surpreendente", já que em seu inicio, ela engana o ouvinte, aparentando ser uma outra canção mais calma da banda, quando inesperadamente evolui para uma das mais vorazes e chamativas já feitas.
Com Infinito a banda gaúcha crava a estaca do quão representativa e importante é no meio musical brasileiro, sendo a que passou pelas melhores mutações. Com as inúmeras críticas positivas e a aclamação dos fãs conquistadas por este álbum, a Fresno pôde mirar em seu futuro com mais liberdade e confiança, preparando com riqueza o que seria apresentado ao mundo em 2014...
NOTA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Álbum: "Infinito"
Ano de Lançamento: 2012
Gênero: Rock, Rock Alternativo
Gravadora: Independente
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